segunda-feira, 8 de julho de 2013

OSA RENTÁRIOS

«As seis distribuidoras nacionais de gás natural queixam-se dos critérios de avaliação dos activos e pedem anulação dos tarifários.
As cinco distribuidoras nacionais de gás natural participadas pela Galp e a Portgás, controlada pela EDP, preparam-se para contestar judicialmente, pela quinta vez consecutiva, as tarifas fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desta vez para o período de 2013-2014, as quais entraram em vigor a 1 de Julho passado.

Em causa está a avaliação dos activos de gás natural definidos pelo regulador, cujos critérios as distribuidoras alegam que prejudicam a sua rentabilidade.»

sábado, 29 de junho de 2013

ENQUANTO MAIS DE 200 MANIFESTANTES PACÍFICOS SÃO CONTITUÍDOS ARGUIDOS, JOVENS VÃO SE MATANDO NA NOITE DE LISBOA

«Jovem morto à facada numa discoteca de Lisboa
PSP acredita que se tratou de um ajuste de contas, na sequência de outros crimes que têm ocorrido entre grupos rivais na Amadora».

sexta-feira, 28 de junho de 2013

GASPAR O TOTALMENTE INCOMPETENTE AINDA A TENTAR PERCEBER A CURVA DE LAFFER

«Ainda esta semana, o ministro das Finanças assegurou que o défice ficaria acima dos 10% do PIB e confirma-se: 10,6% é o valor até março.

O INE revela ainda que a necessidade de financiamento do Estado aumentou, passando de 6,4% para 7,1% do PIB nos 12 meses terminados em março. «Este comportamento refletiu sobretudo os aumentos das prestações sociais e, em maior grau, das transferências de capital».

GOVERNO PROTO FASCISTA?

A detenção ontem de manifestantes pacíficos demonstra que logo após a derrota histórica que se dará com este governo proto - fascista, estes senhores terão de ser chamados à pedra da democracia.
O que aconteceu envergonha qualquer democrata e social democrata.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O SADISMO DE GASPAR


quinta-feira, 20 de junho de 2013

O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA SOBRE CORRUPÇÃO DAS EMPRESAS PORTUGUESAS

«A OCDE defende ainda a necessidade de se aumentar «o nível de consciência assustadoramente baixo» das empresas portuguesas da importância da luta contra a corrupção transnacional, bem como de se manter as empresas estatais a salvo do suborno externo.

Em relação aos aspetos positivos do combate à corrupção transnacional, a organização elogia os passos dados por Portugal para melhorar a cooperação a este nível com os países com quem tem relações económicas mais fortes, o reforço da coordenação entre as diversas forças polícias e a melhoria do acesso à informação bancária através da criação de um banco de dados centralizado.»

HENRIQUE MONTEIRO: O DISCURSO DO GAJO PORREIRO

«Companheiros, o nosso país não pode continuar assim. Temos uma enorme responsabilidade sobre nós! Ou cedemos aos interesses mais obscuros daqueles que querem fazer da humanidade um lugar de negócio, onde não há espaço para a solidariedade e a humanidade, ou nos levantamos e gritamos basta! E basta! Porque não é hora de lamúrias, é tempo de convicções! E basta! Porque não é momento de dúvidas, é a altura da certeza de que Portugal sobreviverá, de que este país não tem de viver dos ditames externos!





Ao dizer isto não estará o HM a assumir o discurso daqueles que querem fazer da humanidade um espaço de negócio, onde não há espaço para a humanidade e solidariedade?
Obviamente que sim, esquecendo-se que às vezes basta uma palavra mais doce para inflamar o mais frio e egoísta.

Entre o gajo porreiro e o sacana, qual é que tu escolhias?

PIRES DE LIMA

«O processo de «ajustamento económico» tinha, «de alguma maneira, de funcionar de acordo com as regras» definidas pela troika, «dado que perdemos a soberania, ao nos deixarmos cair na armadilha do endividamento do país», afirmou Pires de Lima, advogando que Portugal «não tinha muita margem de manobra para não deixar de executar o memorando» de entendimento e as suas «sucessivas avaliações».

Mas «é preciso retirar ilações daquilo que não correu bem ao longo destes dois anos porque, de facto, o regime de austeridade a que estamos a ser sujeitos, nomeadamente quando já se percebeu os resultados que traz, por [ser] excessiva, acaba por ser um registo de austeridade pouco inteligente, não construtiva».

Essa austeridade, sublinhou, «não nos ajuda a criar uma solução» para «os problemas com que estamos confrontados», sobretudo de «elevados níveis desemprego», acentuada quebra do consumo e «queda do investimento, que será em 2013 cerca de metade» do registado em 2000/2001.

«Há um conjunto de prioridades que deviam ser agarradas a fundo por este Governo», de modo a que o «segundo ciclo da governação» ¿ últimos meses de 2013, 2014 e 2015 ¿ possa «corrigir a trajetória» nas «matérias onde as coisas não estão a correr a bem», salientou.»

quarta-feira, 19 de junho de 2013

NEM LEAL NEM RESPEITOSO, MAS TAMBÉM O QUE SE ESPERAVA DE "UM CHERNE"?

Peu importe de savoir si la France l'est. Et s'il fallait ou non exclure, au nom de l'exception culturelle, les services audiovisuels du mandat de négociation confié à la Commission européenne. Pour être prêts, les Vingt-Sept ont longuement négocié jusque tard dans la nuit, vendredi 14 juin. La France a fini par imposer ses vues et a remporté une victoire politique.
Que cette issue satisfasse ou non M. Barroso, peu importe aussi. Il est président de la Commission et se trouve lié par le mandat qui lui a été confié par les Etats. En dénigrant l'accord au lendemain de sa conclusion, M. Barroso ne se comporte pas en gardien des traités, comme sa mission le lui impose. Rappelons à une Commission qui se pique souvent de juridisme l'article 4-3 du traité de Lisbonne : "En vertu du principe de coopération loyale, l'Union et les Etats membres se respectent et s'assistent mutuellement dans l'accomplissement des missions découlant des traités." En l'occurrence, M. Barroso n'est ni "loyal" ni "respectueux".

SWAPS, OS ESTADOS NAS MÃOS DOS ESPECULADORES COM AJUDA (PRECIOSA) DE ALGUNS GESTORES E POLÍTICOS


terça-feira, 18 de junho de 2013

INÊS PEDROSA: O NOME DOS POBRES

«Há nomes que abrem portas, outros que as fecham. À face da lei somos todos iguais, mas à face da vida, neste pequeno e velhíssimo país, os poderosos estão sempre primeiro. Aliás, a própria lei mantém notas de desigualdade, como essa que declara a honra do Presidente da República superior à de qualquer um de nós.
Os neoliberais lusitanos enchem a boca com o mérito mas continuam a vergar a espinha às cunhas e ao cruzamento dos interesses das ‘famílias’, um círculo que se ampliou nos últimos quarenta anos para incluir os novos poderes e algumas novas fortunas, mas que nunca chegou a democratizar-se.
No auge da austeridade, as coisas não deixaram de ser assim, pelo contrário: as ‘famílias’ defendem-se e tratam dos seus interesses; se for preciso mesmo alguém que trabalhe, há-de encontrar-se um zé-ninguém com as tais qualidades laborais, ao qual se pagará metade, exigindo-se-lhe o dobro do que aos ‘da família’, e que ocupe o lugar de bode expiatório, sempre que os rebentos familiares falharem.
Quando se fala em novas formas de família ou em famílias homossexuais, os defensores da ordem estabelecida tremem e bradam contra a pressão dos lóbis, temendo que a distribuição de poder deixe de ser controlada pelos lóbis tradicionais. É sempre disto que se trata.
Agora pretende o Governo publicitar a lista dos nomes dos que moram em habitação social. A bem da transparência, dizem – e muita gente aplaude, alegando que há ricos a viver em casas pagas pelo erário público.
Se assim for, é obrigação do Governo detectar esses casos de abuso e corrigi-los; não vejo para que serve a divulgação da lista dos supostos carenciados, a não ser para humilhar os pobres e desviar contra eles o espírito de vingança, fértil nas sociedades de castas, como ainda é a portuguesa.
Pergunto-me quantos moradores em bairros de luxo não alcançaram a riqueza através da gestão danosa de dinheiros públicos.
Se a publicitação da lista dos pobres avançar – espero que a Comissão Nacional de Protecção de Dados não o permita – ,teremos de pedir a lista dos mais ricos dos ricos, com discriminação dos seus proventos.
Claro que essa lista é impossível de fazer, porque os ricos, ao contrário dos pobres, sabem proteger-se: têm as contas em nome dos filhos ou em países discretos, e um séquito de assessores jurídicos e financeiros para os auxiliarem a viver sem problemas nos interstícios da lei. E têm as famílias, claro, que são todas amigas umas das outras.
Os pobres nunca mereceram respeito. Os médicos dos centros de saúde tratam-nos por tu, como crianças.
Esta proposta de lei que o governo pretende aprovar colocar-lhes-ia na lapela a estrela da pobreza, a pretexto da moral. A moral inventou-se para consumo dos pobres. Cabe aos que nada têm serem bonzinhos e honrados, sob pena de cair sobre eles a mão da Justiça, sempre lenta e cariciosa com os senhores.
Inventem a moral a partir de cima, façam favor. Já basta de intimidação à arraia-miúda.»

O QUE DIZ FRANÇA DE BARROSO

domingo, 16 de junho de 2013

PRIMAVERA TURCA

«Confrontos entre a polícia e manifestantes continuaram durante toda a noite e madrugada deste domingo em mais de dez cidades turcas, após a expulsão pela polícia dos ocupantes do parque Gezi, em Istambul.

Os manifestantes enfrentaram a polícia turca em Istambul depois de os agentes terem retirado de forma violenta os «indignados» da praça Taksim e do parque Gezi. Uma testemunha citada pela BBC diz que esta foi uma das piores noites desde a ocupação do parque Gezi por manifestantes, há já 18 dias.

Os acampados no parque, que é o símbolo dos protestos turcos, fugiram do recinto devido à forte repressão policial, mas mais tarde alguns reagruparam-se formando barricadas e ateando fogos nas ruas.»

quinta-feira, 13 de junho de 2013

EURO OU NÃO EURO?... NOVAMENTE A INTERROGAÇÃO SHAKESPERIANA

Por mais que se queira fazer crer o contrário, o estrangulamento verificado na sociedade portuguesa é fruto da nossa manutenção no euro com a perda da soberania monetária e da incapacidade da europa para resolver a situação de um dos seus membros.
Neste quadro, só a saída dolorosa da zona euro e o reganhar de instrumentos de política monetária poderá fazer com que portugal saia desta crise de estrangulamento de crédito às actividades económicas sem fim à vista e possa apontar um futuro a médio prazo.
Qual das duas opções, a melhor: uma saída a curto prazo mas com um horizonte temporal de esperança ou um definhar sem fim à vista?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

KLAUS REGLING: FMI VERSUS EX FMI

O diretor do fundo europeu de resgate Klaus Regling considera que o ajustamento português está no bom caminho. 
E você, também pensa como este alemão, que já trabalhou no FMI e está neste momento em desacordo com o último relatório do mesmo que considera ter havido erros nos processos de ajustamento?

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O MUNDO COMO MEIO

O problema hoje no mundo não é um problema ideológico de esquerda, direita, mas resolve-se num quadro: o da perceção da responsabilidade social em que jamais aqueles que detém empresas e grupos empresariais deveriam ser deixados à acumulação arbitrária sem noção da sua responsabilidade como seres sociais. A empresa já não é um fim, mas um meio, o centro onde a sociedade tem de se harmonizar.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

THE ATLANTIC: AS RAZÕES PROFUNDAS DA CRISE

«No texto, defende-se que a situação piorou desde 2008 devido não só ao enorme peso das Pequenas e Médias Empresas (PME) na economia portuguesa, mas também porque elas estão a desaparecer, não apenas porque "a austeridade esmagou os seus clientes", mas igualmente porque enfrentam sérias dificuldades de acesso ao crédito.» Livrai-nos senhores destes porcos corruptos que assolaram portugal.

OS RATOS A ABANDONAR O NAVIO... DO MONTEIRO

«Mas a política é assim. Reza a história que o último a espetar a faca em César, em pleno Senado, foi o seu favorito Brutus. Ora Brutus é o que neste momento mais temos.» Henrique Monteiro
«Anque tu, Brutus?!» reza assim a história; e os naufrágios são sempre antecedidos de ratos a abandonar o navio; os outros que há muito se exasperavam com políticas erradas e com coluna vertebral mantêm-se ao leme afundando-se estóica e com dignidade ao leme da barca...


quinta-feira, 6 de junho de 2013

E DELORS FALOU E DISSE!

«Com base neste caso, no anfiteatro 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, repleto e com a assistência a ocupar outros degraus da escada, Delors falou de "repositivar a velha Europa". O orador admitiu que a palavra é francesa, mas exemplificou o valor da sua utilização: "A Europa não é só a união económica e monetária, nós somos 28 e não apenas 17, só se fala do euro, por isso é necessário repositivar a questão."»

AH, LAGARDE, LAGARDE: TANTO À REDE QUE MATASTE O PEIXE!

Este relatório do FMI tem tanto de mea culpa como de máxima culpa, por fazer orelhas moucas a todos os que aqui (como eu) e muitos outros como Ferreira do Amaral vieram logo afirmar que este era o caminho para a desgraça dos intervencionados. 
Quando é que esta gente se convence que ouvir os outros em vez de se ouvirem só a si próprios é um sinal de... mínimos de inteligência?
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) admite no relatório do chamado Artigo IV, que foram cometidos erros graves no resgate à Grécia, tendo exagerado nas medidas impostas e subestimado os efeitos que estas teriam na economia grega.

Mais do que isso, o Fundo admite que teve de «contornar» as suas próprias regras para poder ajudar Atenas e para que a dívida da Grécia parecesse sustentável. Uma análise feita agora, permitiria perceber que a Grécia falharia três dos quatro principais critérios para poder receber assistência económica.

Ou seja, pelas regras, o FMI deveria ter deixado a Grécia entrar em incumprimento, em vez de ter ajudado o país, já que este não reunia as condições necessárias para ser ajudado.

A opção, defende o Fundo, só foi feita para dar à Zona Euro mais tempo para tomar medidas que limitassem o impacto da crise grega nos restantes países do da moeda única.

Na altura, adianta ainda, as incertezas sobre o resgate grego eram «tão significativas que a missão técnica não foi capaz de garantir com elevada probabilidade que a dívida pública era sustentável» e o fundo foi demasiado otimista relativamente às perspetivas do governo grego de regressar a financiamento de mercado e à sua capacidade política para implementar as condições do programa.

Numa conference call com jornalistas internacionais, o responsável do FMI na equipa da troika para a Grécia, Poul Thomsen, diz que o Fundo aprendeu com os erros e que no futuro será mais rigoroso com os países na mesma situação. Mas também diz que, na altura, pouco poderia ter feito diferente no caso grego.

«Se estivéssemos na mesma situação, teríamos feito a mesma coisa outra vez», afirmou.

Sobre a Comissão Europeia, parceiro do FMI na troika, a organização diz que esta tinha tendência para desenhar medidas por consenso, «tem tido sucesso limitado na implementação [das condições associadas aos empréstimos] e não tem experiência na gestão de crises», para além de considerar que a CE está mais preocupada com o «cumprimento das regras da União Europeia do que com o impacto no crescimento económico» e que «não foi capaz de contribuir muito para identificar reformas estruturais potenciadores de crescimento».

O relatório assume que a Grécia pode vir a precisar de uma reestruturação adicional da dívida, por parte dos parceiros europeus, caso os investidores não fiquem convencidos que a sua política de austeridade é credível e isso pesar na confiança dos mercados.

Os parceiros europeus já acordaram essa possibilidade, nomeadamente através de uma descida da taxa de juro, caso Atenas cumpra as metas de consolidação orçamental para este ano.

Mas o FMI sugere também que o país pode precisar de mais para se manter «na linha» e tomar medidas de austeridade adicionais para lidar com a falta de financiamento para o ano orçamental de 2015-16.

A EXTREMA DIREITA E A HISTÓRIA

Acordem verdadeiros democratas, pois o termos deixado à solta os interesses e a ganância na política fazem com que os tempos comecem a parecer-se com outros mais longínquos.
Ou julgam que a história não se repete se não estivermos atentos e alertas?
«Um jovem de 19 anos, identificado como militante de extrema-esquerda, foi violentamente agredido na noite de quarta-feira no centro de Paris por três indivíduos de extrema-direita que o deixaram em morte cerebral, informou a polícia.

Os agressores colocaram-se depois em fuga e, segundo as autoridades francesas, este ataque teve «conotação política».

O Partido de Esquerda (extrema-esquerda francesa) indicou em comunicado que o jovem foi «violentamente atacado por um grupo de militantes de extrema-direita, nomeadamente do grupo JNR [Juventude Nacionalista Revolucionária], e que se encontra em estado de morte cerebral no hospital».»

quarta-feira, 5 de junho de 2013

EXEMPLO DO POST ANTERIOR

«Passos: «Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer»
Primeiro-ministro diz que dois terços do ajustamento estão feitos e que vamos recuperar a nossa autonomia»

2 ANOS A DESTRUIR E A ARRUINAR PORTUGAL

«Passos, Gaspar, Relvas e Portas: 2 anos a mentir, a destruir e a arrasar Portugal!»

Esta malta da política está a precisar de ser passada a ferro (no sentido figurado) pelo desrespeito que tem com a cidadania. 

A «ralé» do que existe em portugal foi-se concentrando nos partidos políticos, nos governos central e local, nas empresas públicas, ganhando maus hábitos de utilização, locupletação e manipulação da coisa pública, boys e girls do piorio, sem ética, sem respeito, sem carácter, capazes de tudo para singrarem na vida, incapazes de um gesto nobre, manipuladores, destruidores, consumindo os recursos do país de uma forma afrontosa (obviamente com as exceções que felizmente existem de gente com consciência dentro dos próprios partidos mas incapazes de se oporem à «moda»; e como dizia um professor meu generalizar é perigoso e a arma dos ignorantes),

A política funcionalizada, prostituída no sentido da adulteração da representatividade (quem governa tem de representar) está hoje no grau zero dos valores. 

Adelino Maltez com muita razão pergunta como é possível uma democracia onde a cidadania já não está representada: estás à espera de quê, ò Cavaco? 

 

terça-feira, 4 de junho de 2013

O PSD DA TRETA

“No dia em que eu achar que não estou bem no PSD saio. Não passo a vida a agredir o meu partido e o Governo que o meu partido apoia”. As palavras, citadas pelo i, pertencem ao vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, José de Matos Correia, e reportam-se à postura adoptada por Pacheco Pereira.
Recorde-se que na passada semana o comentador político se juntou à esquerda do País, sendo que apesar de não ter comparecido no encontro promovido pelo antigo chefe de Estado e histórico socialista, Mário Soares, apoiou a iniciativa, algo que os militantes do PSD não vêem com bons olhos.
“Não sei o que é pior. Se é um militante candidatar-se contra o PSD ou passar 90% do tempo a dizer mal do próprio partido”, reage, por sua vez, o deputado social-democrata, Duarte Marques.
Aliás, são muitos os políticos ouvidos pelo i que sugerem que Pacheco Pereira saia do partido, isto porque, sustenta Matos Correia, “não se pode ao mesmo tempo vestir a camisola de uma equipa e estar contra ela. Se estou contra, abandono a equipa”, conclui o responsável.
Esta gentalha medíocre, meninos sem coração que tomaram conta do PSD, mereciam todos ser corridos a pontapé já que desmerecem da herança de Sá Carneiro!  

POLÍTICA GRAU ZERO E JACQUES DELORS

Este blog tem andado a um nível de arrasto infundado: ou talvez não, dado o estado de grau zero a que chegou a política. 
Temos aí brevemente o senhor europa Jacques Delors a visitar-nos; lá irei ver o que nos tem para dizer apesar da sua proveta idade.

domingo, 2 de junho de 2013

CONFRONTOS EM FRANKFURT

Mais uma vez os outros fazem o «trabalho» por nós. Enquanto caímos de podres sem combate, o combate chegou à raiz da crise: a sede do BCE na Alemanha. Quando vamos aprender a ser mais combativos e participativos?

terça-feira, 28 de maio de 2013

O DESELEGANTE GASPAR

Todos sabemos que a responsabilidade do atual estado de portugal se reparte. 
Mas que há atores individuais com uma grande quota parte de responsabilidade no atual estado do país, há. 
Gaspar faz parte deste grupo. 
Arrogante na sua pseudo intelectualidade que não resiste aos factos e a perguntas dos seus pares, como normalmente são os «petit patafons» que crescem uns centímetros com o exercício do poder. Está na hora da cidadania de todos os que se tem mantido em zonas de conforto a bem do país. A cobardia tem um valor facial elevado.
Conferência de imprensa no Ministério das Finanças com Vítor Gaspar e Jeroen Dijsselbloem. É solicitado aos jornalistas presentes no local para fazerem as questões em inglês. Um deles decide fazer duas questões em português ao presidente do Eurogrupo:

«Eu gostava de saber se foi ou não foi pedido pelo Governo português para se discutirem nas próximas reuniões do Eurogrupo um ajustamento do défice do próximo ano de 4 para 4,5% e se é esse o tipo de ajustamento que poderá vir a ser necessário. Gostava também de lhe perguntar como vê a crise da coligação e se de alguma forma fica preocupado com as divergências que existem na coligação e na eventualidade de uma crise política em Portugal», questionou o jornalista Anselmo Crespo, da SIC.

O holandês respondeu educadamente, sem entrar em polémicas, mas Vítor Gaspar aproveitou para demonstrar o seu desagrado, também em português.

«Relativamente à questão da existência de um pedido do Governo português, confesso que não consigo deixar de registar a deselegância de fazer a pergunta a um político estrangeiro na presença do representante do Governo português mandatado para conduzir essas negociações. Parece-me que ter essa atitude em Portugal e no Ministério das Finanças é uma atitude de uma enorme deselegância».

domingo, 26 de maio de 2013

O GOVERNOE E A INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO

Impressionante o efeito da crise em Paços de Ferreira na zona da fabricação de mobiliário (reportagem de domingo da SIC) e o lamento de um dos responsáveis associativos pela falta de uma assinatura por assinar há seis meses na mesa de um secretaria de estado. 
Que governo!