sábado, 9 de maio de 2009

DECADÊNCIA ECONÓMICA

O que está em baixo plasmado era algo que os micro e pequenos empresários já há muito sentiam e sofriam na pele.
Não estará a decadência Europeia muito em linha com esta estranha forma de trinchar e decepar a economia Europeia e Portuguesa?

«Vida difícil
Numa entrevista ao portal europeu euractiv, Tina Sommer, presidente da European Small Business Alliance (SBA) - que reúne várias associações de Pequenas e Médias Empresas europeias, entre elas as portuguesas - queixou-se do impacte negativo que o excesso de regulamentação europeia tem na actividade das pequenas e médias empresas. Diz Tina Sommer que não se trata tanto desta ou daquela legislação específica, mas de uma tendência europeia para legislar e regulamentar muito. A presidente da SBA tem toda a razão. Em nome da harmonização e da realização do mercado interno, legisla-se muito em Bruxelas. As grandes empresas apreciam este modelo. Quanto mais normalizado, mais fácil se torna a vida para quem actua em diversos mercados ao mesmo tempo. «Pelo contrário, para as empresas pequenas, quanto mais regras, mais oneroso, mais difícil. A Europa, que passa a vida a falar da necessidade de flexibilizar o tecido económico, de apoiar e incentivar a inovação, de facilitar a criação de novas empresas, torna, com demasiada frequência, a vida das pequenas e médias empresas num imenso labirinto de regras. Ora, cada vez mais estas regras são co-decididas pelo Parlamento Europeu. Ou seja, pelos deputados que se sentam em Bruxelas e Estrasburgo. Talvez seja tempo de os eleitores lhes perguntarem o que é que eles têm feito pelas empresas que empregam mais de dois terços dos europeus.»

O NOSSO NAPOLEÃO

«Sócrates admite Governo minoritário»
Há quem diga que a sociedade Portuguesa está transformada num quintal de carpideiras.
Com a força que se lhe reconhece, o TVI 24, ente outros títulos publicita o SOL: «Bactéria à solta já fez oito mortes», «Sócrates admite Governo minoritário». O PS formará um governo minoritário caso não obtenha nas legislativas a maioria absoluta. Sócrates não fará, pois, coligações, rejeitando os apelos de Cavaco para entendimentos partidários».
Se nos abstrairmos do caso concreto, Oito mortes, contadas, para a percepção do momento, é pouco. Não estão obviamente todas contabilizadas, as vítimas da fome, à maneira da internacional do desemprego operário, e são decididamente mais! Entre as bactérias que já fazem mortes e este vírus de desentendimentos partidários que fazem do quintal um espaço de carpideiras, à medida das nossas cantigas de amor e pranto medievais, alguém ainda tinha dúvidas que Sócrates não é homem de partilhas: afinal, não anda Sócrates em quarentena de quem o elegeu, a tentar a todo o transe erradicar as bactérias que há muito propagou?
«Sócrates admite Governo minoritário»! Também eu o admitia, se me tivesse tornado, nesta pauvre Troisième Repúblique Bonapartista , uma espécie de presidente - príncipe, de meu nome José Sócrates - Bonaparte.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

PROPAGANDA VERDE

«Manuela Ferreira Leite, anunciou hoje que o seu partido está disponível para ajustar a lei do financiamento dos partidos, se houver a interpretação de que as recentes alterações têm efeitos perversos»
Reflectindo em bom Português. O custo actual das campanhas deve ser tão elevado que exige que os partidos recorram a meios expeditos de financiamento. A indignação pela tentativa de tornar legal o actual ilegal, deve fazer no entanto os partidos ponderar se não seria mais correcto prescindir de muita da propaganda lixo que a já ninguém influencia e que inevitavelmente acaba nalguma daquelas mal afamadas centrais de compostagem - como a da infelizmente mal tratada central da Cova da Beira.
Afinal, não é necessário actuar no lado da despesa?

OS NOTÁVEIS OU TOPO-OS À LÉGUA


«Crise faz aumentar guerra dos pareceres milionários
O que é certo é que este mercado continua a mover milhões. O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia aponta que um parecer jurídico andará entre os "10 e 15 mil euros". Já Saldanha Sanches sobe a parada: "Custam entre 20 e 30 mil euros." Porém, o fiscalista ressalva que "depende da complexidade" e confessa que elabora "à média de um por mês".»

Saldanha Sanches é alguém que ouvimos com atenção, naquele estilo meio truculento, meio radical.
O curioso é que os ditos radicais livres em Portugal, são autênticas figuras NOTÁVEIS, muito enfants chegados ao Estado, de quem se fazem cobrar principescamente para a média do pobre comum Português!
Será por isto que a nossa legislação é Kafkiana quanto baste, na sua assertividade do diz que é e o seu contrário?
Como diria o povo mais povo, falar do alto da sua lucrativa cátedra é obra de ... NOTÁVEL!

MARIANNE

Mal sabia Marianne, mais tarde símbolo da República, estandarte na mão e boné frígio da liberdade a tapar-lhe a nuca, que a sua acção iria saldar-se na criação do partido da ordem. Orléanistas e legitimistas da Segunda República, notáveis liberais, abririam caminho à eleição de Louis Napoléon Bonaparte, Imperador e Caudillo do Segundo Império.

Será que mais de cento e cinquenta anos depois, os notáveis democratas da nossa exígua praça, atirar-nos-ão com o seu incontido apego pelo poder e o seu total desprezo pela turba-multidão, para os braços de um qualquer e sebastiático Napoleão, à Portuguesa?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

ACESSÓRIAS OU PROVOCATÓRIAS

«Fisco recua e dispensa declarações «acessórias». Contribuintes independentes já não têm de apresentar anexos que nada acrescentam»
Mais vale tarde que nunca, é obviamente uma medida positiva, peca entretanto por tardia, mas é demonstrativa e preocupante dos procedimentos idiotas que pululam na administração pública Portuguesa, e que só sobre pressão dos Portugueses e dos contribuintes em geral, QUE NÃO GANHAM A VIDA A PREJUDICAR OS RESTANTES E A TENTAR JUSTIFICAR UM LUGAR PERFEITAMENTE DISPICIENDO, em época de eleições, são alteradas.

O ESTERCO DA COVA DA BEIRA OU A COMPOSTAGEM LEGISLATIVA

«Os partidos políticos, no seu conjunto, nunca desejaram a transparência. A corrupção sempre existiu nos partidos políticos. Agora passa a estar permitida por lei. A minha confiança nas pessoas que fazem leis destas é muito limitada, não apenas no PS. A lei foi votada por unanimidade”, defendeu o empresário.»

A somar ao cheiro a esterco da Cova da Beira, aquilo que já sabíamos e que com cada vez mais audácia se tem transformado na compostagem institucional da corrupção por via da legalidade legislativa, ofende os providos de ética como Henrique Neto e os Portugueses que com ele sofrem!
Face ao fedor que nos incomoda, basta-nos assim perguntar: QUO VADIS, TEMPO PARENTE DA 1ª REPÚBLICA?

ELEITOR, POR FAVOR, VOTA EM MIM!


Sem publicidade e sem propaganda como nos poderemos eternizar no poder?
Português, falta-te comida à mesa?
Não interessa, que nem só de pão vive o homem!
ELEITOR, POR FAVOR, VOTA EM MIM!

Hiiiiiiiiiiiiiiii, i


Numa sociedade onde a partir dos quarenta já se é velho para trabalhar e novo para reformar e onde miríades de gente quer destronar o adágio que «começar por cima só a cavar buracos», o i sofre com certeza da nova flu nacional, muito presente numa certa nova geração e mocidade política: o endeusamento do radical, mais papista que o papa, e uma nova forma de parecer fazer ... publicidade em seara própria!
Forma de (não) fazer que radica num enorme deficit de ... (i)mpatia!

MÁ CONSCIÊNCIA PARTIDÁRIA OU BIG BROTHER FISCAL


Numa tentativa muito matemática de negar a negação com efeito positivo, este menos por menos não dá mais!

Obrigatoriedade de discrição no IRS de contas bancárias no exterior versus financiamento em causa própria do post anterior!

O Great big brother fiscal continua a avançar e se decididamente não me afecta a infantil medida de um confrangedora administração que continua numa caminhada ad infinitum de burrocracia a instalar, afecta-me o totalitarismo da medida de um Estado absorvente e omnipresente que quanto mais se tenta substituir à vida dos cidadãos, mais declina e inferniza, declinando a prazo a Nação!

Liberalismo económico puro, não, mas burocrativismo de Estado de enfants terribles mais papistas que o papa, é que também, não!

Criar o fundamental, liberdade e alegria de produzir, é que nada!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

WELL DONE, MR .PRESIDENT!

Enquanto Obama cumpre as suas promessas e avança no sentido do fim dos paraísos fiscais, o nosso Parlamento dá uma triste imagem de si próprio, ao criar o seu próprio regime de Paraíso Fiscal, o Paraíso dos Financiamentos Partidários.

President Obama: Shutting Down Tax Havens, Creating Jobs at Home from White House on Vimeo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

DA SEMELHANÇA DO PORTUGAL DE SÓCRATES À INGLATERRA DA RAINHA VITÓRIA

Do mesmo modo que a história se repete, também um post de blog se repete, servindo agora outros donos e interesses!
Porque a história é sempre uma revoada de pedaços de antigamente, o big change period, de um tempo que se individualizou e diversificou, trás consigo um sabor a um neo-gótico revivalista, saudades do futuro de um comunitarismo ... gostoso! Se bem que no tempo de Vitória ... e, não, ainda não se acabou a história! ... já cada um dos Smiles gentleman pedalasse a sua própria bicicleta, naquilo que podíamos designar não por self-help mas por self-bike, por caminhos paralelos que já nessa altura indiciavam secantes e tangentes de pura zizanie - o tandem de duas rodas socialista era já um modelo que, à cause, despertava o ritmo da pedalada dos vencidos pelos mecanismos e engrenagens da nova vida repetitiva e aborrecida- quem se atreverá a dizer que o vencidismo da vida é exclusivo da marginal e adormecida sociedade Portuguesa?
Nota: Uma das ilações mais curiosas que se pode já tirar da história da sociedade e cultura Inglesa, desde os senhores feudais aos notáveis gentleman, é como o fenómeno da hierarquização da sociedade pode ter um lado bondoso e um lado malévolo ... do generous ao selfishness!

A DERRADEIRA LUTA

Decididamente a história só se totaliza noutros espaços e noutros tempos. De facto, a história representa cada vez menos um flash do momento, e mais puros momentos de fruição comparada, aprendizagem do futuro de modo a contrariar as sebastiáticas saudades do futuro, afastando uma espécie de negritude de entediamento, de que a história está hoje em Portugal conotada.
Sendo a época Vitoriana um "fresco" diversificado, onde se misturam desde a origem das espécies à consciencialização da "espécie operária", às adaptações de Frankenstein e ao desencadear do vampirismo, às deambulações de Jack o estripador, ao exército de salvação, ao humor de Óscar Wilde, à grandeza e diferença de Bernard Shaw e de James Joyce, foi o rechamamento da actividade física do homem total que me concentrou mais a atenção.
Daí a colagem e comparação ao tempo e espaço presente não ser dispiciendo, onde impressiona o cada um pedalar a sua bicicleta, num self-help liberal e vencidismo da vida revisitado, de quem não apreende os sinais do passado.
Afinal andava a sociedade Inglesa a suportar o humor de Shaw e de Wilde, enfiada na negritude das minas e fábricas, e andavam - e andam! - as nossas gerações de 70 em posses suicidárias e de vencidismo da vida.
A construção de um mundo melhor é possível, uma única luta terá o homem total que travar: a luta contra o seu eu de ganância, pecado mortal que nos trava a entrada no jardim do Éden!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

JORGE COMPAIO, AS ELITES E OS SEUS CONSENSOS

«Vejo, confesso, com alguma apreensão o aumento de posições extremadas porque entendo também que a crise e os desafios com que o nosso país se confronta exigem alguns consensos transversais interpartidários sob pena de Portugal se tornar ingovernável»
Este senhor, Sampaio, VÊ com apreensão o aumento de posições extremadas. O que é pena é que não tenha visto durante o seu longo e arrastado mandato, como o povo foi achincalhado na sua democraticidade e qualidade de vida!

A GRIPE G E O ANTI-VIRAL

Recebi de um amigo a seguinte mensagem: «Estou com gripe. O médico disse-me que é a Gripe G. Entope-me o nariz porque já cheira mal... é a Gripe G (overno).»

Amigo de inoculação viral em estado de desespero avançado, só lhe pude enviar esta mensagem de apoio: «As suas melhoras, Severino, e cuidado com ela, porque primeiro estranha-se depois entranha-se, não mata mas mói, é um misto de vara com mexicanização e possui um estranho e doloroso ponto G! Há muito incubado e em fase aguda de inoculação, esperamos brevemente a aprovação de um genérico antiviral a que poderemos designar ardentemente por SocasFlu

EU PROFILE ME CONFESSO


Como qualquer história esta poderia começar como: eu profiler me confesso!

Muitos ficariam estupefactos como as suas lealdades estão a anos-luz do seu ideológico profile!

Como cantava o PREC na voz de Sérgio Godinho: democratas assim ... até os há no Brasil!


domingo, 3 de maio de 2009

ESCRITA EM DIA

Entrada directa de Carlos Narciso. Pela empatia e ... simpatia!

DO GENEROUS AO SELFISHNESS

Porque a história é sempre uma revoada de pedaços de antigamente, o big change period, de um tempo que se individualizou e diversificou, trás consigo um sabor a um neo-gótico revivalista, saudades do futuro de um comunitarismo ... gostoso! Se bem que no tempo de Vitória, a rainha... e, não, ainda não se acabou a história! ... já cada um dos Smiles gentleman pedalasse a sua própria bicicleta, naquilo que podíamos designar não por self-help mas por self-bike - por caminhos paralelos que já nessa altura indiciavam secantes e tangentes de pura zizanie - o tandem de duas rodas socialista era já um modelo que, à cause, despertava o ritmo da pedalada dos vencidos pelos mecanismos e engrenagens da nova vida repetitiva e aborrecida- quem se atreverá a dizer que o vencidismo da vida é exclusivo da marginal e adormecida sociedade Portuguesa?

Uma das ilações mais curiosas que se pode já tirar da história das diferentes sociedades e culturas, desde os senhores feudais aos notáveis gentleman, é como o fenómeno da hierarquização da sociedade pode ter um lado bondoso e um lado malévolo ... do generous ao selfishness!

Afinal, para que servem as políticas e os políticos?